Como se cria um gestor campeão? Que fatores de sucesso separam os reativos dos proativos? Se você quiser pertencer ao seleto clube dos bem-sucedidos, siga os cinco caminhos abaixo:
1. Gestores educacionais vencedores ouvem sua voz interior, fazem o que gostam e gostam do que fazem.
Se você tem paixão pela gestão educacional, não se estressa ao trabalhar e tende a fazer seu trabalho bem-feito. Mas para isso é preciso ser um especialista polivalente e não um generalista múltiplo, como se ensinou no passado.
Se faz o que gosta, você nunca trabalha, se diverte; não vê as horas passarem, pois você ouve sua voz interior e transforma seu potencial em performance e seu empenho vira desempenho. Entretanto, se isso não acontece, sobra-lhe ainda a opção de acreditar no que faz.
Porém, se você nem gosta e nem acredita... bem, a alternativa seguinte não é lá muito boa: você é um gestor candidato ao tédio, à fadiga, à náusea, à rotina massacrante e, por fim, às doenças oncológicas. Triste, não?
2. Gestores educacionais vencedores nunca perdem o foco.
Dirigir uma instituição de ensino orientada para resultados é focar com inteligência, estratégia e ação. Gerir para perder é desfocar, desconcentrar, dispersar. Os gestores vencedores são setas, os perdedores são círculos.
Focar é definir prioridades e escrever planos de ação para alcançá-los. É ter uma só idéia na cabeça e ir até o fim com ela. Thomas Edson tinha uma idéia só e a transformou na pergunta focada de sua vida: “Como posso fazer o filamento se incendiar sem queimar a lâmpada?” Focar é você fazer a pergunta certa que gera a emoção competente: como posso maximizar ainda mais meus pontos fortes e minimizar os fracos?
3. Gestores educacionais vencedores são persistentes.
A persistência, somada à inteligência e à emoção é um dos segredos dos bem-sucedidos. Michael Jordan errava 50% das cestas que tentava, mas sua persistência o fez vencer. Paul Newman viajou mais de 18 anos como ator desconhecido, mas sua persistência o consagrou. O cantor Daniel e seu companheiro João Paulo ficaram anos e anos fazendo shows pelo Brasil como uma dupla comum e barata, mas a persistência os levou ao estrelato. O jogador Rivelino disse uma vez que quase desistiu de jogar futebol de tanto ver portas se fecharem, mas sua persistência o transformou num tricampeão. Muitas cenas geniais de filmes premiados foram refilmadas mais de 20 vezes. A persistência focada é a mãe da qualidade total. Persistência sem talento leva à frustração, mas talento sem persistência leva ao fracasso. Quando entrar em sua escola, pense nisso.
4. Gestores educacionais vencedores tem um “quociente de versatilidade” maior que quociente de inteligência.
Quem vence mais rápido: uma pessoa muito versátil ou alguém apenas muito inteligente? As pesquisas têm mostrado que os inteligentes versáteis chegam lá mais cedo. Contudo, se tivermos que escolher entre os dois, as experiências revelam que versatilidade é melhor do que inteligência. Lawrence Olivier já dizia: “Nenhum talento vale nada, se você não tiver talento para mostrar o seu talento.” Acredite: vencer é 70% versatilidade e 30% inteligência convencional. Mas se formos acrescentar emoções à inteligência, então, tudo muda. Gerir para vencer é 20% competência técnica e 80% competência emocional.
5. Gestores vencedores sabem gerenciar o inesperado das mudanças.
Gestores educacionais vencedores se concentram nas oportunidades, não nos problemas. Ao contrário dos líderes reativos, eles gerenciam o inesperado e são proativos, isto é, passam a maior parte do tempo explorando o futuro. Vencedores percebem os ecos do futuro, perdedores apenas ouvem os problemas do passado e as ameaças do presente. Gestores campeões estão sempre perguntando: “Como serão os alunos, os pais, professores e concorrentes nos próximos cinco anos?”
Bem, há muitas outras matérias-primas para se desenvolver gestores campeões, mas se você se orientar por essas cinco essenciais, chegará mais cedo ao topo do sucesso da gestão educacional.
O PASSADO
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